Segundo a Associação Americana de Dor Orofacial, a disfunção temporomandibular (DTM) é um termo designado a um subgrupo de dores orofaciais que podem envolver além da articulação temporo-mandibular, músculos mastigatórios e estruturas adjecentes. Essa patologia pode ser causada por hábitos parafuncionais (como mascar chiclete, roer unhas, morder objetos), alterações oclusais (como falta de dentes), problemas sistêmicos (hiperlassidão ligamentar, transtornos do sono), alterações estruturais ou traumatismos. Os sintomas incluem dor ou desconforto na articulação temporomandibular (ATM); nos ouvidos; músculos mastigatórios e cervicais, de um ou ambos os lados; estalidos; crepitação; amplitude de movimento da mandíbula limitada; dificuldade de mastigação e dor de cabeça. Frequentemente os pacientes apresentam problemas posturais, tensões e fraquezas musculares que podem ser tratados com a fisioterapia que ajuda a minimizar ou até mesmo reestabelecer o equilíbrio dessas musculaturas, com técnicas de relaxamento, fortalecimento, alongamentos e com a utilização de aparelhos anti- inflamatórios e de regeneração tecidual.

O Fisioterapeuta especialista nesta área, deve estar capacitado a lidar com as alterações causadas pelo câncer e/ou seus tratamentos, buscando preservar, manter ou recuperar a integridade cinético funcional destes indivíduos. Sendo que sua atuação pode ocorrer tanto no período pré, durante ou pós tratamento oncológico. É de responsabilidade do Fisioterapeuta diagnosticar as disfunções produzidas pela doença e seus tratamentos, e assim julgar qual os recursos que devem ser utilizados para o tratamento destas. Procurando atender as necessidades específicas de cada paciente em sua individualidade, almejando o bem estar e qualidade de vida dos mesmos.